Esses dias estou sem tempo algum para escrever como eu realmente gostaria de fazer. Então tenho de deixar alguns comentários sobre este vídeo que eu achei há umas semanas. Também este rascunho não foi revisado, então desculpe já por quaisquer erro ou frase confusa.
Dentre as três pessoas convidadas para conversar nesse programa, tem uma que foi muita falante. Ele foi o primeiro convidado, Carlos Pastoriza da Associação Brasileira da Industria da Maquinas e Equipamentos (ABIMAQ). Mesmo que tem problemas nas duas outras áreas que mandaram representantes, aquela da indústria brasileira encara as mais dificuldades agora.
Pastoriza falou sobre o processo de desindustrialização silenciosa que está acabando com o processo de valor agregado aos produtos brasileiros. As empresas podem começar a importar os produtos nas suas cadeias de abastecimento em vez de tê-los produzidos dentro do país. Em si só acho que isso não é o problema mais grave, e pode levar a um processo de especialização para o país. No entanto, num país tão grande, deve existir pelo menos múltiplos setores em que ele se especialize.
Outro problema na indústria brasileira é que a maquinaria é desatualizada. Os trabalhadores brasileiros estão se esforçando muito mais dos que seus concorrentes estrangeiros embora com menos resultados. Segundo Pastoriza, a idade média maquinaria no Brasil é 17 anos. Isso está em comparação com a idade média maquinaria na Alemanha o que é 7 anos. Na minha opinião, seria melhor vender a maquinaria a outros países não desenvolvidos e fazer uma compra em grande escala para apoiar alguns segmentos da indústria.
Eis nós vimos um ponto onde o Carlos Pastoriza não estava em pleno acordo com o Luiz Cornacchioni da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG). Enquanto Pastoriza enfatizava fazer o país sistematicamente competitiva, Cornacchioni mencionava como é importante ter uma política industrial com regras estabelecidas e fixas que podem ser implementadas com clareza. Até agora, as regras estabelecidas estão favorecendo a indústria agronegócio à consequência das outras, produzindo até o que pode ser referido como a doença holandesa.
Acho que se o país não escolher as industrias para que se especialize, o mundo faria a escolha para a país. O que acontece nessa situação é que este país acaba a ter a última migalha do boicoto da indústria mundial.
Pastoriza também disse que sim a indústria agronegócio está tendo êxitos mas ainda deixa muito para desejar. Ele preguntou por quê um país como o Brasil não é a cabeça da cadeia de agronegócio de alguns produtos como cacau. Alguns países europeus podem produzir os melhores chocolates no mundo sem ter um grau de cacau produzido nas suas fronteiras. Destaca dizer que essa é uma boa pergunta mas também vale a pena contar que a liderança do chocolate vem da uma política industrial bem definida, mas em acordo com o que disse Cornacchioni.
Aqui não falei muito da indústria de telecomunicações e o que disse a Sonia Amaro da PROTESTE Associação de Consumidores. A razão para isso foi porque eu sabia o menos sobre os temas do que ela falou e também por causa do limite de tempo.